A
segurança do papa Francisco, um chefe de Estado de risco, está preparada para
identificar no meio da multidão o rosto do atentado: a face pálida, a atitude
tensa, o traje em desacordo com o clima, um olhar fixo. O "lobo
solitário", como é definido nos cenários dos especialistas um autor de uma
eventual ação violenta contra o pontífice, é a maior preocupação do grandioso
esquema de segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a ser realizada no
Rio, entre os dias 23 e 28 de julho.
Um
enorme dispositivo envolvendo 20 mil agentes, entre os quais de 8,5 mil a 12
mil militares, foi mobilizado para o esquema montado pelo Ministério da Defesa
e a Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da
Justiça. O
contingente terá à disposição recursos como helicópteros armados, ao menos dois
caças supersônicos F-5M, aviões de ataque leve A-29 Super Tucano, um avião de
inteligência R-99 e um Vant, a aeronave não tripulada, que fará reconhecimento
de áreas como o gigantesco Campus Fidei, onde serão realizados a Vigília da
noite de sábado, dia 27, e a Missa do domingo, dia 28. Nas duas celebrações são
esperados de 1,5 milhão a 2 milhões de jovens fiéis.
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