Fotos por Choque / Edição por Johnny Z.
Conhecida por riffs pesados e letras provocativas, a Choque conta em sua formação atual com Rodrigo Mazera (guitarra e produção), Rafhael Jorge (vocal) e Adriano Souza (baixo), com Erick Correa como baterista convidado em estúdio.
“Dr. Cuzão” é uma crítica afiada e repleta de ironia, voltada para figuras de poder e toda a hipocrisia que as envolve. Sobre a letra, Rodrigo Mazera comenta: “‘Dr. Cuzão’ é uma crítica mordaz que questiona a obsessão da sociedade com status, dinheiro e falso moralismo. A personagem representa aqueles cegos pela ganância e a busca por validação superficial, que, no final, acabam sendo os verdadeiros parasitas. Com frases afiadas e diretas, a letra mistura sarcasmo e raiva, provocando o ouvinte a refletir sobre as próprias ambições.”
Ouça “Dr. Cuzão” na sua plataforma de streaming preferida em: https://sndo.ffm.to/p6dnvrw
Confira "Dr. Cuzão" (Official Lyric Video) em https://youtu.be/tCwODUeKPnU
Em relação à sonoridade, Rafhael Jorge explica que a faixa mantém as influências de Pantera, Machine Head e do Thrash dos anos 90, mas sempre com um toque abrasivo e brasileiro, em uma linha que resgata o espírito dos primeiros trabalhos do Raimundos. “Queríamos combinar a agressividade dos riffs e a intensidade da bateria com a atmosfera de caos e revolta que a letra exige. É um som que carrega peso e pressão, sem perder o sarcasmo e a crueza, traduzindo bem a mensagem que queremos passar”, detalha o vocalista.
A gravação do single contou com a participação especial de Alex Cole, ex-vocalista da banda, que trouxe ainda mais fúria à faixa. “A composição de ‘Dr. Cuzão’ foi um processo visceral”, destaca Mazera. “Queríamos um som direto, para que cada nota e cada verso soassem como uma paulada.” A produção ficou por conta do próprio Rodrigo Mazera, com a captação de voz realizada por Ivan Luchini no estúdio Mansão Wayne.
Fortemente influenciada por bandas como Pantera - principalmente pelo timbre, melodia e palhetada de Dimebag Darrel -, Machine Head, Sepultura e Soulfly, a Choque desenvolveu uma identidade sonora marcada pelo peso e pelo Groove/Thrash Metal, com um toque abrasileirado e letras em português que abordam temas de protesto e lendas urbanas da região sul do Brasil. Rodrigo Mazera destaca que sempre buscou contrastar o peso e o groove dos riffs com a intensidade das letras em português, capturando uma energia bruta e agressiva que se conecta diretamente com o público.
Esses cinco singles são uma amostra do que a banda prepara para 2025, com o lançamento de seu primeiro álbum, intitulado "Terra do Não", que já está em produção. O álbum promete consolidar a Choque como uma das bandas mais ousadas e promissoras do metal brasileiro, entregando uma sonoridade robusta e um conteúdo lírico que desafia o ouvinte a encarar verdades incômodas.
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