Condomínios que combinam áreas residenciais e comerciais estão induzindo a valorização imobiliária e levando desenvolvimento para diversas regiões. “Esses empreendimentos proporcionam uma vida mais prática e dinâmica, integrando moradia, trabalho e lazer em um único espaço. Eles dão vida a uma região residencial que costuma ter um fluxo limitado aos moradores, que passam a usufruir do comércio e dos serviços locais”, afirma Pedro César, sócio da Eco Construtora.
Um exemplo dessa tendência é o Eco Aeropark, próximo lançamento da Eco Construtora no bairro do Aeroclube. Localizado próximo de onde será o futuro Parque da Cidade, o condomínio de alto padrão já traz em seu projeto a inclusão de uma área comercial no térreo com 10 lojas.
Para Técio Feitosa, diretor da Eco, isso oferece aos moradores acesso fácil a serviços essenciais e opções de compras. “A integração de áreas comerciais dentro dos condomínios residenciais não só facilita o dia a dia dos moradores, mas também atrai novos negócios para a região, promovendo o desenvolvimento local”, explica Feitosa.
URBANISMO
Do ponto de vista urbanístico, a solução através da multifuncionalidade desses projetos transforma a dinâmica de uma rua e até de um bairro, tornando-o mais atrativo e acessível, além de beneficiar a ideia da formação de uma comunidade com ambientes de troca e de encontros. Com a redução da necessidade de realizar longos deslocamentos diários, esses empreendimentos promovem um estilo de vida mais sustentável.
Além disso, edifícios de uso misto são fundamentais para a construção de cidades mais compactas e seguras. Eles ajudam a reduzir o uso de automóveis e melhoram a mobilidade urbana. Áreas que antes ficavam esvaziadas após o expediente ganham vida com a presença de moradores, lojas e serviços. A segurança aumenta onde há um maior uso do espaço público e movimentação de pedestres. Isso contrasta com a realidade dos bairros murados e isolados dos grandes condomínios.
“O arquiteto tem uma responsabilidade muito grande quando interfere no tecido urbano”, atenta Sandra Moura, arquiteta urbanista que assina o Eco Aeropark. “O espaço em que o projeto está inserido vai trazer um impacto para a cidade, juntamente com todo o entorno que está se criando lá”, acrescenta Patrícia Lago, arquiteta paisagista.
Essa não é uma ideia nova. No passado, os centros urbanos já acomodavam esse conceito com sucesso, mas entrou em desuso com a expansão da cidade para o Leste. Estudos indicam que empreendimentos mistos são fundamentais para o desenvolvimento urbano eficiente ao promover uma cidade mais conectada e funcional.
“O Aeroclube é um bairro em que as pessoas que vivem lá não querem sair. Vejo, no meu cotidiano, pessoas que vislumbram esse empreendimento porque sabem que vão ter todas as comodidades de um empreendimento moderno e contemporâneo, que respondem às necessidades do nosso estilo de vida atual, em um local da cidade onde elas têm apego", finaliza Bruna Lago, arquiteta paisagista do Eco Aeropark.
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