segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Rondônia, novo polo de alimentos da cadeia global



Trabalho desenvolvido pelo Fórum do Futuro é pautado em uma agenda sustentável para a região

O Instituto Fórum do Futuro, grupo voltado para o debate de questões estruturantes do Brasil a partir das perspectivas de desenvolvimentos sustentáveis, dá sequência à série “10 Minutos no Futuro”. Divulgado através do canal do Youtube do Instituto, profissionais falarão sobre os desafios e os novos métodos e técnicas de produção e de consumo que, auxiliados pela ciência e tecnologia, ajudarão na preservação ambiental do planeta.

Recebendo Oberdan Eremita, representante do Sicoob de Rondônia, o capítulo Rondônia, a nova fronteira do terceiro salto, abordou a parceria realizada junto ao Fórum do Futuro para a implantação do projeto Biomas na região.

A entrevista é tema de um dos artigos presentes que estão publicados no livro produzido pelo Fórum do Futuro “As Tecnologias Sustentáveis que vem dos Trópicos”, lançado no dia 06 de outubro, no Sebrae, em Brasília.

Enxergando uma relevância para o terceiro grande salto da oferta de alimentos a níveis globais, tanto no que pode representar uma aproximação do mercado brasileiro e do mercado asiático, quanto pela potência e toda a filosofia de sustentabilidade que Rondônia pode abrigar, seguindo a agenda ESG, Fernando Barros, diretor de comunicação estratégica do Fórum do Futuro, ressaltou a aproximação de Rondônia na visão estratégica do país e seu lugar no cenário global.

Oberdan Eremita destacou que a ocupação desse território – um dos estados mais novos da Federação Brasileira – levou a efeitos do ponto de vista ambiental e social, e o trabalho em conjunto com o Fórum foi de extrema importância para redirecionar o olhar de todos para repensar as atitudes pautadas em uma agenda sustentável na região amazônica.

“Em geral, o produtor enxerga o órgão ambiental como obstáculo. Uma vez que reunimos os órgãos ambientais, a universidade, os atores locais, e enxergamos o caminho de desenvolvimento, estamos falando em processos produtivos sustentáveis, se apropriando da agricultura sustentada tropical”, reforçou Eremita.

O pequeno e o médio produtor são quase obrigados a desmatar por falta de apoio tecnológico e de conhecimento científico. A apropriação desses legados tecnológicos ajudam na criação e desenvolvimento de um grande projeto na região, iniciado por polos pilotos e o envolvimento de vários atores para essa agenda. “São grandes legados do ponto de vista prático, de coisas que estão se desdobrando a partir dos trabalhos do Fórum do Futuro”, completou Oberdan.

Com a necessidade de todos estarem unidos e contribuindo colaborativamente com uma pauta única, Barros pontuou o desejo do Fórum em implantar os polos demonstrativos no estado e aprofundar ainda mais essa “irmandade” na visão estratégica.

“Essas conexões nos permitiram – enquanto atores locais – uma expansão da nossa percepção em relação aos desafios que esperamos materializar nos polos experimentais. Contamos com uma instituição financeira, uma cooperativa preocupada com o desenvolvimento local que está aberta para articular ações ao lado do Fórum do Futuro”, resumiu Oberdan Eremita.

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