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O Senado aprovou a medida provisória que eleva o salário mínimo de R$ 1.045 para R$ 1.100 a partir de 1º de janeiro. A votação foi simbólica e, o texto aprovado pela Câmara nesta quarta, 26, segue para promulgação.
A MP foi editada em 30 de dezembro e precisava ser aprovada
até a próxima terça-feira, em 1º de junho, para não perder validade. O reajuste
foi de 5,26%, correção que não repõe integralmente as perdas inflacionárias, e
terá impacto de R$ 17,3 bilhões nas contas públicas, já que o piso é referência
para benefícios da Previdência Social.
Em seu parecer, o relator senador Luiz do Carmo (MDB-GO)
rejeitou todas as emendas apresentadas e manteve o texto original enviado pelo
governo. Por dia, o valor do mínimo será de R$ 36,67, e por hora, R$ 5.
Em 2020, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor),
indicador do IBGE que corrige o salário mínimo, registrou alta de 5,45%, acima
do reajuste de 5,26% dado no salário mínimo. Para conseguir reparar as perdas
inflacionárias, o piso deveria subir apenas R$ 2, para R$ 1.101,95 ou R$ 1.102,
após o arredondamento.
No projeto que orienta o Orçamento de 2022, o governo sugere
um reajuste de R$ 1.147 para janeiro do próximo ano, também seguindo as
projeções para a inflação.
Estadão Conteúdo
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