Segundo a especialista, a ausência de preparo antes da cirurgia e de reabilitação funcional depois é o que explica boa parte das dores, compensações posturais e frustrações relatadas semanas ou meses após o procedimento. Paty Farago defende que o acompanhamento deveria começar ainda antes da operação. Entre 30 e 45 dias antes do procedimento, o ideal é que o paciente passe por uma avaliação funcional completa, com foco em respiração, alinhamento postural, contenção e fortalecimento do core. “Isso já reduz a pressão interna e prepara o corpo para receber a cirurgia de forma mais equilibrada”, conclui Farago.
No pós-operatório, o desafio vai além da cicatrização: é preciso reorganizar o centro do corpo, que já está fragilizado, sem gerar novas sobrecargas. A cinta compressiva, embora essencial nos 60 dias, pode dificultar a ativação da musculatura profunda, exatamente aquela responsável por sustentar o tronco, estabilizar a pelve e proteger a lombar. Sem esse controle interno, o corpo começa a compensar. “Vejo muitas mulheres caminhando curvadas, com dor no pescoço, tensão no quadril e até incontinência urinária”, alerta Paty. Por isso, após a liberação médica, geralmente por volta do 30º dia, o ideal é iniciar um trabalho funcional cuidadoso, com foco em respiração, ativação do core e realinhamento da postura.
Para Paty, um dos maiores mitos sobre a diástase é acreditar que a cirurgia sozinha resolve tudo: “A aproximação dos músculos feita pela abdominoplastia é apenas estética. O funcionamento real só volta com consciência e reabilitação. Quem sustenta é você”, pontua.
Apesar disso, cada vez mais vemos celebridades e influenciadoras falando sobre o assunto como se a cirurgia fosse a solução completa. A verdade é que o diferencial está em quem encara o processo com responsabilidade, muda hábitos e passa pela reabilitação funcional. “Operar é um passo. A recuperação de verdade começa de dentro para fora”, finaliza a especialista.
Cinco sinais de que seu corpo pode estar mal orientado após a cirurgia abdominal:
A respiração está travada e você se cansa mais facilmente;
Caminha curvada, com dores nas costas ou no pescoço;
Sente a barriga “solta” ou sem controle, mesmo com cinta;
Percebe desequilíbrios na marcha, instabilidade ou tensão no quadril;
Está insegura para se movimentar, mesmo após liberação médica.
Sobre o Instituto Paty Farago - Fundado e conduzido pela renomada especialista Patrícia Farago, o Instituto Paty Farago, localizado em Brasília, é referência na promoção da transformação corporal, reabilitação abdominal, correção postural e restauração da funcionalidade física. Com sólida formação em Educação Física (0780-G/DF) e certificações internacionais como a Técnica Tupler (NYC), Gestação e Pós Parto, Albert Einstein, Women Athletic, Antonie Low (NYC) para o Tratamento da Diástase Abdominal. Paty Farago desenvolveu uma metodologia exclusiva que já beneficiou mais de sete mil mulheres por todo o Brasil.
O instituto se destaca por aliar ciência, experiência e acolhimento em um programa inovador de cuidados personalizados voltados à saúde e ao bem-estar feminino.

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