Dados da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) apontam que cerca de 10 mil pessoas são atendidas por ano no Brasil em decorrência de acidentes com queimaduras durante o mês de junho. Crianças lideram as estatísticas como as principais vítimas. “Junho é um dos meses mais críticos nos prontos-socorros, principalmente por conta de queimaduras de primeiro e segundo graus em mãos, braços e rosto, geralmente causadas pelo manuseio incorreto de fogos ou pela proximidade com as chamas das fogueiras”, explica a dermatologista e professora da Afya Paraíba, Renata Motta.
A médica reforça que a melhor maneira de evitar esse tipo de ocorrência é a prevenção. “Evitar soltar fogos em locais fechados ou próximos ao corpo, manter distância segura das fogueiras e supervisionar constantemente as crianças são atitudes simples, mas que fazem toda a diferença ”, destaca Renata.
As queimaduras são classificadas em três graus, variando desde vermelhidões e dores leves, até lesões profundas com destruição das camadas da pele. Em casos mais leves, o recomendado é lavar a área afetada com água corrente à temperatura ambiente por pelo menos 10 minutos. Já nos casos graves, o ideal é buscar atendimento médico imediato e jamais recorrer a receitas caseiras.
“Substâncias como pasta de dente, manteiga ou óleo só pioram a situação e podem causar infecções. Além disso, é importante não estourar bolhas e nunca aplicar gelo diretamente na pele”, alerta a professora da Afya Paraíba.
Para evitar acidentes e garantir um São João seguro, algumas orientações são essenciais: usar roupas de algodão próximas às fogueiras – já que tecidos sintéticos derretem e grudam na pele –, soltar fogos apenas em áreas abertas, longe de pessoas e fiações elétricas, e manter sempre por perto baldes com água ou extintores. No caso de queimaduras nos olhos, a recomendação é não lavar o local, cobrir com gaze limpa e procurar atendimento oftalmológico com urgência.
Sobre a Afya - A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 37 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 32 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.593 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa "Liderança com ImPacto", do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
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