A nutricionista do SESI Saúde, Lídia Bandeira, explica que o diagnóstico de obesidade se dá através do Índice de Massa Corporal (IMC), que é possível de encontrar, basicamente, dividindo o peso pela altura ao quadrado. “Em linhas gerais, é considerado obesa uma pessoa que tenha o IMC acima de 30. No entanto, embora seja um cálculo relativamente simples, é muito importante que o diagnóstico seja feito por um profissional de saúde habilitado. Isso porque não se pode considerar apenas o IMC, mas é preciso que outros fatores também sejam levados em consideração”, alerta.
Ela explica que, por ser uma doença multicausal, ou seja, que pode ser causada por diversos motivos – econômico, psicológico, social, etc -, o tratamento deve ser multidisciplinar. Isso quer dizer que vários profissionais devem estar envolvidos. Além do nutricionista, que pode adequar a alimentação da pessoa obesa, profissionais como educador físico, endocrinologista e psicólogo também são fundamentais durante o tratamento que, ela destaca, pode não ser tão rápido quanto as pessoas pensam. “Da mesma maneira que não foi da noite para o dia que uma pessoa virou obesa, também não será da noite para o dia que isso será revertido. Muitas vezes, as pessoas querem ver resultados em um mês, mas isso não acontece”.
Por isso, a profissional de saúde orienta que as pessoas que estão enquadradas no sobrepeso deem mais valor à prevenção do que ao tratamento e já procurem melhorar o estilo de vida, para que não venham a entrar na obesidade. “Não custa nada reforçar: a principal prevenção se dá através da mudança de estilo de vida. Por isso, se você tem essa condição mude seus hábitos, adote uma alimentação mais saudável e inicie a prática de exercícios físicos. Essa é a melhor forma de prevenir a obesidade”.
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