“As vacinas podem ser feitas com microrganismos da própria doença que protegem o organismo. Estes microrganismos estão enfraquecidos ou mortos e, após um tempo de receber a vacina, o sistema imunológico reconhece-os como uma ameaça, produzindo anticorpos contra eles. Assim, o corpo não produz a doença, mas se torna capacitado para combatê-la, se for necessário. Além disso, é possível que as vacinas sejam produzidas utilizando a tecnologia de RNA, obtida por meio do processo natural das células para sintetizar as proteínas, ou DNA, que são desenvolvidas a partir das informações genéticas do próprio vírus. Independente da forma de produção, as vacinas criam as condições esperadas para que o organismo apresente uma resposta imune satisfatória”, explica a infectologista Marcela Marinho, do Grupo Hapvida Notredame Intermédica.
As vacinas são seguras, pois, antes de serem aplicadas, passam por diversos testes e avaliações, garantindo a sua eficiência. No Brasil, o órgão que regula as vacinas é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Felizmente, por causa da vacinação, diminuiu o número de doenças que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos. Contudo, se as pessoas pararem de se vacinar, as doenças podem se tornar surtos ou epidemias novamente.
“Para se manter protegido, é importante seguir o calendário vacinal nacional, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, que aponta as vacinas indicadas para cada faixa etária. A vacinação é indispensável para se manter uma vida saudável e livre de doenças infecciosas em todas as fases da vida. Ela contribui para o bem da sociedade como um todo, evitando a disseminação dos agentes causadores da doença” aponta a infectologista Marcela Marinho.
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