Dados do Ministério da Saúde indicam que entre 2010 e 2019 ocorreu um aumento importante nas internações hospitalares de pessoas com até 39 anos por infarto do coração. Caso não ocorra uma mudança no estilo e hábitos de vida das populações mais jovens, estes números podem crescer.
“Nos jovens, os sintomas de infarto costumam ser bem pronunciados, diferentemente nos idosos, em que o diagnóstico pode ser mais difícil de realizar. A dor no peito, de moderada a forte intensidade, é o principal sintoma relatado pelos jovens – náuseas, vômitos, palidez na pele e mal-estar generalizado também são comuns”, diz o cardiologista.
Grande parte dos indivíduos que apresentam infarto do coração nas faixas etárias mais jovens desconhecem os fatores de risco aos quais estão expostos, assim como o risco associado a eles. Por isto, a importância de realizar, periodicamente, check-ups básicos de saúde e com profissionais da área. O grande segredo para diminuir a incidência de doenças no coração é controlar os fatores de risco, com destaque para a hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, obesidade, sedentarismo e estresse da vida cotidiana.
Àquelas pessoas com história de infarto precoce na família devem ser bem regrados quanto ao estilo de vida e manter acompanhamento médico frequente. Dr. Vitor Loures alerta, também, o risco aumentado para o coração nos jovens que utilizam esteroides anabolizantes e drogas ilícitas.
Certamente, a prevenção de doenças e cuidados com a saúde devem começar ainda na infância. A alfabetização em saúde, através campanhas, cursos e redes sociais podem contribuir positivamente na expansão do conhecimento para toda a população.
Fonte:
Dr. Vitor Loures, cardiologista.
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Site oficial: https://drvitorloures.com.br/
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