As altas temperaturas do verão
contribuem para a proliferação de vírus e bactérias que podem causar
intoxicação alimentar. De acordo com o Ministério da Saúde, nessa época do ano,
devido as festas de Carnaval, o risco de esse problema acontecer aumenta 200%.
O perigo está na ingestão de alimentos manipulados de forma incorreta, o que
eleva as chances de contaminação.
O cirurgião geral do Hapvida
Saúde, Tarcísio Carneiro, explica que quando a refeição é feita na rua, o
problema está no armazenamento da comida. “Alguns vendedores ambulantes não têm
apoio de refrigeradores e fazem o manuseio dos alimentos com higiene precária.
Quem trabalha com comida precisa lavar as mãos, pois a contaminação por
estafilococos é uma fonte de infecção intestinal grave”, afirma.
Além disso, o médico esclarece
que os alimentos mais suscetíveis a esse problema são os de origem animal, pois
são mais vulneráveis. “Carnes, frango, ovos, já vêm com bactérias, mas é a
forma do armazenamento que faz com que elas se multipliquem e causem doenças. A
contaminação pode acontecer dentro do supermercado ou em casa, devido a
refrigeração inadequada”, explica Tarcísio Carneiro.
Por causa disso, é preciso também
ter atenção ao cozinhar em casa e não apenas no que é ingerido na rua. “Um
grande problema de contaminação é dentro das casas, devido ao manuseio
inadequado e ao armazenamento dos alimentos. A refeição pronta, que fica fora
da geladeira por mais de duas horas, precisa ser fervida novamente antes da
ingestão, pois pode conter bactérias, fungos, toxinas, vírus e causar um surto
de infecção intestinal”, orienta.
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