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| Santyago Silva |
A cada pedalada, o vento acaricia o rosto e o som das ondas parece contar segredos antigos, daqueles que só o mar conhece.
Quando a lua cheia aparece, ela pinta o mar de prata, e a cidade, iluminada, se mistura com o brilho das estrelas — como um imenso pisca-pisca no horizonte. É tão bonito que a gente perde a noção do tempo.
O coração dispara, não de cansaço, mas de pura alegria. A bicicleta vira parceira de aventuras, e cada giro de pedal é um convite pra sorrir. A mente fica leve, os pensamentos se ajeitam sozinhos, e as preocupações ficam para trás.
João Pessoa é diferente de qualquer lugar que já conheci. Pedalar por sua orla à noite é como flutuar entre o céu e o mar. Quando levanto os braços, não é só por ter chegado ao destino, mas porque naquele momento eu estou inteiro, feliz, livre.
É um instante que fica para sempre na memória — e no coração.

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