A banda brasiliense Segundo Tempo lança clipe para a canção “O Fim”.

Segundo Tempo é Daniel, Antonio, Thomaz e Ewandro. Amigos que se conheceram no colégio no final dos anos 90 e tiveram banda autoral na época da escola.

A jornada do quarteto rememora um clássico das bandas de rock que, ainda no colégio, decidiram juntar seus instrumentos para formar o “Spunkados”, que depois ganhou o nome “Universo Comum”. Era início dos anos 2000: eles, juntamente com o então vocalista Felipe Ventura e outros músicos, gravaram 12 músicas, ficaram famosos na cena local de Brasília e tocavam semanalmente em boates e em eventos icônicos da capital, como o Brasília Fashion Week. 

Também abriram shows de artistas de renome nacional quando passaram por eventos em Brasília. Nomes como Bruno e Marrone, Skank e Jota Quest. Na época, duas músicas autorais da banda tocavam repetidamente na rádio Transamérica local.

Depois, cada integrante seguiu com suas vidas comuns, trilhando caminhos na faculdade e trabalho, mas que nunca largaram a música, sempre presente como um “segundo tempo” (daí o nome). Depois de vários anos de ensaios por diversão em meio aos expedientes da vida real, a banda começou a compor novas músicas e aprimorar algumas antigas e agora resolveu lançar essas novas composições.

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“O Fim”, ironicamente, é o início de uma série de lançamentos autorais que a banda fará neste e no próximo ano. “A música foi escrita quando eu precisei sair de Brasília, deixando para trás namorada,  amigos e a banda”, comenta Daniel Xexéu, compositor da canção. “O fim trata de encerramentos de ciclos, mais especificamente do fim de um relacionamento amoroso, que já não era mais recíproco. Quando é assim, espera-se que cada um viva o seu mundo, com alento e liberdade. Quem sabe, eles se encontram no fim”, complementa.

A faixa com uma pegada rock e nuances de pop chegou às plataformas de streamings no fim de Maio e agora ganha um clipe gravado em Brasília e produzido pelo Clayton Jr. Rodrigues. “Gravar o clipe foi uma experiência múltipla de significados. Eu sou um apaixonado por carros antigos, então fiz questão que houvesse a Corvette 1973, dialogando ali com a moto nas cenas. Também queríamos que houvesse um enredo que retratasse um pouco do sentimento da música. Acho que os atores foram felizes em passar isso ao público”, comenta Xexéu. “Foi bastante trabalhoso, mas acho que o resultado final compensou. Chegamos ao set de filmagem às 04:40 da manhã e só saímos de lá às 13h, cansados, porém felizes em ter podido gravar nosso primeiro clipe”, finaliza o vocalista.