Oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), Isabella Torres ressaltou que a doença não tem sintomas e, por isso, os exames de rotina são fundamentais para a descoberta e acompanhamento do problema.
“Quando a gente pega no consultório um paciente que está com a pressão alta ocular e um nervo óptico que a gente vê área que não tem fibra escavação, já sofrida com aspecto de glaucoma, podemos iniciar o tratamento. Mas precisamos dos exames não só para confirmar o diagnóstico, mas para documentar, porque é importante para você ficar acompanhando, ver se está evoluindo”, explicou Isabella Torres.
Assim sendo, a médica diz que a falta de exames de acompanhamento pode fazer com que o oftalmologista perca o acompanhamento do desenvolvimento do glaucoma. Além disso, é importante saber se o medicamento está fazendo efeito. Isabella detalha que é realizada uma fotografia no nervo óptico, um campo visual, com várias medidas da pressão ocular.
“A prevenção realmente é baixar a pressão intraocular para evitar que haja mais morte das células, do nervo óptico, hábito saudável. Todo mundo que tem uma vida saudável de praticar exercício físico, de se alimentar bem, está de alguma maneira evitando essas doenças”, acrescentou Isabella.
GLAUCOMA
Doença silenciosa, o glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível e pode afetar mais do que dois milhões de brasileiros acima dos 40 anos, segundo dados da Sociedade Brasileira do Glaucoma. O alerta é que cerca de 70% das pessoas que têm glaucoma não sabem que convivem com a doença.
Pessoas com histórico familiar de casos, negros e afrodescendentes, diabéticos, hipertensos, com miopia e usuários de remédios à base de corticoides são mais propensos ao problema ocular.
Foto: Envato
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