Após 25 anos, Selton Mello volta ao clássico “O Auto da Compadecida”, numa sequência do longa com estreia marcada para o dia 25 de dezembro. Para o ator e diretor reviver Chicó ao lado de João Grilo foi uma grande experiência: “Mexemos em um clássico, mas fizemos isso com muita propriedade e maturidade. Nesse tempo, passei a dirigir, o Matheus Nachtergaele também dirigiu um filme. É uma moçada muito mais preparada, não somos apenas atores, agora ajudamos a pensar o roteiro, a montagem, a linguagem... Botei a roupa e virei o Chicó de novo e olhava para o Matheus, via o João Grilo novamente”. A equipe toda ficou chocada, de queixo caído!”
E completa: “Eu e Matheus não trabalhamos muito juntos nesses 25 anos e isso foi ótimo para a dupla, pois os amigos ficaram preservados! O filme foi um grande sucesso na época e fonte de bordões que reverberam muito entre o público até hoje. Por que houve essa identificação tão grande? Vou dar a resposta do Chicó: 'Não sei, só sei que foi assim' (risos). As pessoas amam o filme porque é puro e sofisticado na sua simplicidade. É o Nordeste, a representação da nossa cultura solar e rica, que veio do sertão.”
Em "Ainda Estou Aqui", com estreia também programada para este ano, Selton fala sobre ter sido dirigido por Walter Salles: “Esse filme foi o máximo! Amei trabalhar com o Walter, que é um dos maiores diretores do mundo, não apenas do Brasil. Em qualquer lugar do mundo, todos o respeitam. Tive a chance de fazer o Rubens Paiva, pai do Marcelo Rubens Paiva, com roteiro baseado no livro dele, foi uma super responsabilidade. É a história do homem que foi levado para dar um depoimento durante a Ditadura Militar e nunca mais voltou.”
Já em seu novo livro “Eu Me Lembro” a trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta uma série de perguntas feitas por 40 amigos – também estrelas da TV, teatro, cinema e literatura. “Não me considero um escritor. Para mim, é um balanço dos 40 anos de carreira. O livro passou a fazer sentido quando descobri que estava na hora de falar sobre a doença da minha mãe, que tem Alzheimer. Foi quando me dei conta de que era importante escrever sobre memória. Sou filho de uma mulher fabulosa que perdeu a memória. Seja na atuação, na direção ou no livro, no fundo espero que as mensagens cheguem a um bom lugar, são garrafas jogadas ao mar. Foi uma ideia singela, mas uma boa ideia”, conclui Selton.
A publicação com a entrevista completa já está disponível para retirada gratuita nas salas de embarque e desembarque do aeroporto de Congonhas, em São Paulo/SP, e pode ser conferida também clicando NESTE Link
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