"Estou com uma sensação de missão cumprida", diz intérprete surdo do Papai Noel em campanha publicitária

Paulo Zepechouka trabalhou por 30 anos em fábricas, mas 2023 trouxe uma experiência inesperada, ele interpretou um Papai Noel pela primeira vez.

Ele perdeu a audição quando era criança e se encanta com esse novo trabalho, principalmente pela perspectiva de fortalecimento da pauta de diversidade. “Estou com uma sensação de missão cumprida. Tenho certeza de que as crianças surdas alcançadas pela campanha — e os adultos — vão se surpreender com a novidade. Afinal, não é todo dia que se vê um Papai Noel surdo”, conta.

Paulo é uma das estrelas da campanha “Natal Via Satélite 2023”, da HughesNet®, serviço de internet via satélite da Hughes do Brasil, subsidiária da Hughes Network Systems LLC (HUGHES). A ação, disponível no site www.natalviasatelite.com.br, simula uma videochamada personalizada entre o usuário e seis opções de personagens que são símbolo do Natal.

Criada em 2020 para conectar principalmente as pessoas que moram em áreas rurais e distantes dos centros urbanos com o Natal, a campanha cresceu e chega neste ano com o time reforçado para que mais pessoas sejam incluídas na magia natalina. Além da ligação com o Paulo, que é em Libras (Língua Brasileira de Sinais), há outras cinco opções entre Papais e Mamães Noéis, como a Nará Oliveira, que interpreta a Mamãe Noel negra.

Formada em Letras, Nará dedicou a vida à educação, tendo atuado na alfabetização de alunos de escolas públicas na periferia de Curitiba (PR). Com uma vida entre crianças e trabalhando pela inclusão social, ela ressalta a importância de uma ação como essa. “Estou feliz por estar numa campanha de ação natalina com representatividade impactante. E adorei encenar, como forma de também mostrar parte de mim”, comenta.

Com a campanha “Natal Via Satélite”, a HughesNet reforça a importância de levar a conexão para todos os locais. “Com a ajuda da internet, conseguimos levar a interação com o Papai ou Mamãe Noel, que é um momento muito esperado pelas crianças, aos locais mais distantes do país. A conectividade é, mais do que nunca, uma ferramenta para criar laços e desenvolver sensações como identificação e pertencimento”, afirma Rodrigo Cavalieri, diretor de marketing da Hughes do Brasil.