“Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disso, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer pelo menos uma mamografia a cada dois anos. O serviço de saúde deve ser procurado, mesmo que não tenha sintomas”, alerta a ginecologista do SESI Saúde, Kátia Valença.
Como já é conhecido por grande parte das pessoas, o sintoma mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio. “Acompanhado ou não de dor”, acrescenta a médica. Ela complementa que a pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja e que também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. “É importante lembrar, entretanto, que nem todo caroço é um câncer de mama”.
Embora a prevenção do câncer de mama não seja totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis, Kátia pontua que a prevenção pode ser baseada no controle dos fatores de risco. “Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama”, destaca, acrescentando que a amamentação também é considerada um fator protetor.
Já com relação aos fatores que podem aumentar o risco de ter câncer de mama, a médica pontua que, se uma pessoa da família – principalmente, mãe, irmã ou filha – teve a doença antes dos 50 anos de idade, as chances de uma mulher ter aumentam. “Quem já teve câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também deve ficar atenta. As mulheres com maior risco de ter o câncer de mama devem tomar cuidados especiais, fazendo, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico das mamas e a mamografia, uma vez por ano”, orienta.
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