“A lombalgia é a segunda queixa mais frequente no consultório médico e um dos motivos de grande reclamação das pessoas durante as atividades do dia a dia. Em mais de 99% dos casos, a lombalgia é causada por dores musculares que podem estar relacionadas à má postura, ao excesso de esforço repetitivo durante o trabalho ou nas atividades do lar, à má posição ao dormir e ao uso excessivo de celular e computador. Todas essas práticas podem acabar sobrecarregando uma musculatura importante que chamamos de ‘músculos do core ou músculos do centro’, responsáveis por ajustar a postura da coluna vertebral”, explica o ortopedista Filipe Mesquita, da Hapvida NotreDame Intermédica.
O especialista explica que nem sempre os exames vão apontar as causas dos sintomas. “Em alguns casos, quando a dor persiste, é necessário a solicitação de exames de imagem. Contudo, nem sempre os resultados dos exames vão apontar alterações que justifiquem os sinais”, aponta o ortopedista. É muito comum que os médicos prescrevam medicações como analgésicos e antiinflamatórios para o controle dos sintomas, além de associações com fisioterapia e infiltração que consiste na administração de medicamentos diretamente no local.
O médico ainda alerta que, em pessoas mais idosas, as dores na região lombar podem estar associadas a artrite reumatoide, artrose e, em casos raros, tumores como câncer e metástase. “Pessoas com histórico de tumores e infecções precisam relatar essa informação ao médico para uma investigação mais aprofundada e exclusão desses diagnósticos”, alerta o médico Filipe Mesquita.
“Algumas medidas podem diminuir a incidência de dor na coluna no dia a dia, como melhora da postura e a prática de exercícios físicos regulares, o que ajuda no fortalecimento da musculatura e a manter uma melhor postura. Por estar mais forte e firme, a musculatura fica menos propensa a dores por fadiga e cansaço. Alongamentos também podem ajudar e, se houver persistência dos sintomas, é recomendado procurar um médico ortopedista para uma avaliação e diagnóstico”, aponta o médico Filipe Mesquita, ortopedista da Hapvida NotreDame Intermédica.

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