O câncer de mama pode ser assintomático, nas fases iniciais, e à medida que o tumor cresce, ele pode causar os seguintes sintomas mamários: nódulo palpável, secreção mamilar, aumento do volume da mama, retração da pele ou da aréola/mamilo e vermelhidão na pele. Tais sintomas merecem uma avaliação e investigação pelo Mastologista.
“O câncer de mama pode afetar as mulheres em qualquer idade fértil, sendo mais raro quanto mais jovem é a mulher, é mais comum na pós menopausa. Entretanto, ser mulher e estar envelhecendo é um fator de risco para a doença”, explica a Dra. Samira Machado, Cirurgiã oncologista.
Ele pode ser hereditário, mas isso ocorre em 15% dos casos e está associado ao histórico familiar com muitos casos em parentes de 1º e/ ou 2º grau. A maioria dos casos de câncer de mama é esporádica (85%), ou seja, associada a fatores referentes ao estilo de vida, tais como: ser mulher, envelhecimento, alimentação, sedentarismo e obesidade, maternidade tardia, nuliparidade e ingestão de bebida alcoólica.
“O uso de anticoncepcional não eleva o risco de forma expressiva, e não existem estudos que comprovem tal associação. Entretanto, os estudos mostram que o uso de reposição hormonal após a menopausa, por mais de 5 anos, está associado ao aumento do risco de câncer de mama”, completa a Dra. Fátima El Hajj, Cirurgiã Vascular.
O auto exame é importante para que a mulher conheça o seu corpo e a sua mama, mas ele não é o melhor para o diagnóstico, e não substitui exames de imagem e a consulta ao Mastologista. A mamografia é o melhor exame de imagem para o diagnóstico da doença, além de ser de fácil acesso e identificar lesões iniciais e assintomáticas. Ela está indicada a partir dos 40 anos para as mulheres em geral, e para aquelas com mutação comprovada para síndromes associadas ao câncer de mama hereditário, a partir dos 30 anos.
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