quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Distorção, ruído e caos no single/clipe da versão remix da canção "7 Billion Souls" do Riegulate, feita pelo misterioso artista pernambucano Hanni Palecter.

Após acompanharmos toda a viagem do solitário astronauta até o planeta Júpiter, através das músicas do álbum de mesmo nome lançado pelo Riegulate em 2020. Agora, acompanhamos a interação deste astronauta com os seres que vivem no maior planeta sistema solar. A primeira prova destas interações foi com o suave remix de "Pigments”, que foi adubada pelo beatmaker paraibano Amaro Mann e lançada como primeiro single/ clipe deste álbum de remixes do Riegulate no final de setembro. 

Na segunda interação com os seres extraterrenos, o remix de "7 Billion Souls" criado pelo misterioso artista pernambucano Hanni Palecter é cheio de caos e distorção. "É como se o astronauta entrasse num pedaço distorcido de Júpiter, retratado nas experimentações ruidosas e distorções acrescentadas pelo Hanni Palecter para 7 Billion Souls", explica Riegulate.

"Terremotos, rachaduras no solo, choques e falta de noção, esses são os tormentos que tentei passar para este ser viajante através desse remix, Não deve ser fácil conviver com os gases e a magnitude de Jupiter", complementa Hanni Palecter.

Será que ele consegue fugir do caos gerado pelo asqueroso Hanni Palecter?! Para ajudar nessa missão, Riegulate criou mais um clipe animado fortemente inspirado em Space Ghost, classico desenho dos anos 80. Mantendo a estética sci-fi e cyberpunk que permeia todo o universo sonoro do álbum Júpiter. 



Sobre os artistas:

Riegulate é o projeto de beats do americano, filho de brasileira e francês, radicado na cidade João Pessoa, na Paraíba há mais de 15 anos. Em 2020 ele lançou JUPITER, primeiro álbum solo, conta a historia de um viajante solitário pelo espaço em direção ao planeta que dá nome ao álbum. Mistura synth wave e poptron, que foi bem recebido com boas criticas no Brasil e no exterior. Hanni Palecter é um projeto misterioso de Recife, que mistura rap experimental, música eletrônica e Lo-Fi, noise, metal e pop. A proposta sonora distópica nasceu em meio a neurose do mundo pandêmico, já lançou dois álbuns pelo selo Hominis Canidae REC e ironiza a falta de conteúdo cantando em língua própria, expondo anseios tão humanos e cada vez menos entendidos por nós mesmos.


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