Chegou a hora da estreia na Copa América 2021! Neste domingo (13), a Seleção Brasileira enfrenta a Venezuela pela primeira rodada da competição continental. A bola rola na Arena Mané Garrincha, em Brasília (DF), às 18h, com transmissão ao vivo do SBT.
Atual campeão da Copa América, o Brasil chega para a disputa
da competição com apenas um objetivo: o título. Em entrevista coletiva na
véspera da partida, o técnico Tite frisou que a Seleção precisa reconhecer e
carregar consigo a responsabilidade de buscar a conquista.
“Nessa segunda parte da preparação da equipe para a Copa
América, nós nos reunimos, eu e Juninho, comissão técnica, para falar dos
nossos objetivos. E é, sim, a conquista da Copa América. Nós temos a
responsabilidade de realizar um grande desempenho e buscar o título. Temos que
assumir a nossa responsabilidade, que é essa. Vai ter exigência técnica, do
grande desempenho e da busca pela vitória”, ressaltou o treinador brasileiro.
Ainda na entrevista, o treinador confirmou o time que irá a
campo para a estreia da Seleção. Em relação ao jogo contra o Paraguai, pelas
Eliminatórias, Tite promoveu três mudanças na equipe titular, que deve ser
formada por: Alisson, Danilo, Marquinhos, Éder Militão, Renan Lodi, Casemiro
(c), Fred, Lucas Paquetá, Richarlison, Gabriel Jesus e Neymar.
Esse time foi trabalhado pelo técnico durante os
treinamentos em São Paulo. A Seleção se apresentou na última sexta-feira para a
disputa da Copa América e fez dois treinos no CT do São Paulo, na Barra Funda.
Na noite deste sábado, a delegação brasileira embarcou para a capital federal,
onde faz sua estreia na Copa América.
Oportunidade para todos
Depois de vencer o Equador e o Paraguai pelas Eliminatórias
da Copa do Mundo, Tite decidiu levar para a Copa América 24 jogadores que já
estavam com a Seleção Brasileira nas duas partidas. Na entrevista deste sábado,
o treinador admitiu que está aberto a fazer mais experiências durante a Copa
América.
Para ele, os jogos das Eliminatórias são mais duros,
exigentes, e te condicionam a buscar mais o resultado. A Copa América, por sua
vez, abre espaço para dar mais oportunidades a todos do elenco.
"É (nosso objetivo), também, uma participação maior de
atletas ao longo da competição. Isso quer dizer que vamos desestruturar a
equipe? Não. Isso quer dizer que no início e no transcurso dos jogos, a
preparação desses atletas, também para o Mundial, está associada ao nosso
objetivo. As oportunidades (de testes na Copa América) são maiores. Quando
estamos nas Eliminatórias e na Copa do Mundo, essa possibilidade de dar
oportunidade é menor, porque a exigência de resultado é mais dura, é do jogo. A
Copa América te permite ampliar essas possiblidades", declarou Tite.
Osso duro de roer
A Venezuela não tem sido uma adversária simples para a Seleção.
Nos últimos dois confrontos, o Brasil marcou apenas um gol. Pela Copa América
de 2019, um empate por 0 a 0 na fase de grupos. Pelas Eliminatórias da Copa do
Mundo, uma magra vitória no Morumbi, com gol de Roberto Firmino.
No histórico do confronto, no entanto, o Brasil leva ampla
vantagem. Ao todo, foram 26 jogos entre as duas equipes, com 22 vitórias do
Brasil, três empates e apenas uma derrota, sofrida em jogo preparatório em
2008. O maior artilheiro da rivalidade é Tostão, que tem seis gols marcados
diante da Venezuela. No total, o Brasil já fez 90 gols na Vinotinto, que tem
apenas oito tentos marcados contra a Seleção.
Fonte: CBF
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