Autoestima e empoderamento são temas que se confundem, mas que basicamente se complementam. O primeiro é a apreciação que cada pessoa tem por si mesma, conjunto de pensamentos e sentimentos a respeito do próprio valor, capacidade de “se gostar” e a forma como se percebe no mundo. Sua formulação inicia-se na infância e quando elevada pode proporcionar bem estar, força e flexibilidade para mudanças; já quando baixa, produz sensação de incompetência e impotência diante das situações do cotidiano.
O empoderamento feminino é uma tomada de consciência da mulher em relação ao seu valor. Significa conceder poder a si próprio, escolher a vida que quer viver. “Uma mulher está empoderada quando desenvolve a capacidade constante de realizar, por si, as mudanças para sua evolução e fortalecimento. Com essa questão exercitada, a mulher vai se tornando cada vez mais autônoma, autoconfiante, expressiva e forte para lutar pelo seu espaço e pelos seus direitos.”, explica a psicóloga e mentora Sabrina Alves
Pode-se dizer que a pandemia, em boa parte dos casos, colocou uma lente de aumento nas questões internas de cada pessoa, amplificando-as. Quanto às mulheres, toda a negligência de um auto olhar ficou mais evidenciada ainda. Em contrapartida, toda essa situação também endossou tal conduta, quase que como um convencimento subconsciente de que, reclusa, não é necessário um olhar mais amoroso dado a si mesma.
“Um dos serviços de beleza mais procurados durante a pandemia foram sobrancelhas e cílios. Isso demonstra o quanto as mulheres, mesmo usando máscaras frequentemente, buscam mais confiança e autoestima”, relata Thais Giraldelli, proprietária da Lash House, referência em extensão de cílios em São Paulo.
Por muitos séculos a mulher ocupou lugares nos quais precisou se desdobrar para cumprir “obrigações sociais, culturais e morais”. Hoje, o caminho do autoconhecimento e da autoaceitação é o que tem de mais indicado para uma harmonização de mundo interno, que reflete no mundo externo quando o assunto é autoestima. A Psicoterapia e A Mentoria em Desenvolvimento Pessoal são ferramentas muito eficazes para o processo de autoconhecimento, autoaceitação, empoderamento, autonomia, formação ou resgate de identidade que levam à uma autoestima boa e saudável.
Uma mulher que tenha deixado de lado sua autoestima, numa terapia, é levada num primeiro momento a refletir sobre quando foi a última vez que se sentiu bem consigo mesma (que sentiu autoestima elevada) ou se nunca houve esse momento na vida.
Uma reflexão a respeito dos papéis que lhe são exigidos que ocupe também é realizada com a finalidade de que entenda, pouco a pouco, com profundidade, quais destes lhe fazem sentido, que sente como seu propósito de vida. Buscando assim, identificar, entrar em contato com sua essência.
Pensar a respeito do alinhamento que há entre o que vive e o que gostaria de viver é um dos grandes desafios que a terapia propõe à mulher que busca o autoconhecimento.
Assim, passo a passo, descoberta após descoberta, a mulher vai construindo seu mundo; liberta de amarras sociais, aprisionamentos psicológicos e emocionais; e com grande autonomia.
Não é uma tarefa fácil, tampouco rápida. Exige um mergulho profundo em seu mundo interno com disposição de abandonar “verdades” que carregava que não eram suas, em detrimento de substituir por nova conduta e uma nova “cartilha de vida”, totalmente inspirada em sua essência, agora descoberta
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