Alceu Valença passava temporada de um ano em Paris, no final da década de 1970, quando gravou o LP Saudade de Pernambuco, o único título de sua extensa discografia em que utilizou apenas voz e violão para o registro das músicas. Quatro décadas depois, o cantor e compositor volta a este formato no álbum Sem pensar no amanhã, parte de um projeto desenvolvido no período da quarentena, imposta pela pandemia, disponibilizado, na última sexta-feira, nas plataformas digitais. Outros dois estão prontos, mas ainda sem datas definidas para chegar ao público.
Nas 11 faixas desse trabalho, Alceu recria canções que se tornaram clássicos como Ciranda da Rosa Vermelha, Estação da Luz, La Belle de Jour e Táxi lunar e faz releitura de músicas menos conhecidas de sua obra, entre as quais Beija-flor apaixonado, Iris, Marim dos Caetés, Mensageira dos anjos. Algumas delas entraram no repertório por solicitação de fãs do artista pernambucano. Não por acaso, o lançamento ocorreu na data de aniversário de Recife e Olinda, duas das matrizes sonoras do compositor.
Confira a entrevista do grande Alceu: Irlam Rocha Lima
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