Live Aid, evento promovido pela luta contra a fome na Etiópia. Shows em Londres e Filadélfia atraíam o público para a televisão e para as doações via telefone. Nos EUA, Bob Dylan e Led Zeppelin marcaram presença. Mas quem entrou para a história foi Freddie Mercury e a banda Queen, no Wembley Stadium. Duas décadas depois, em 2007, o ex vice presidente americano Al Gore colocou em pé o ambicioso Live Earth, a favor do Planeta Terra: doze palcos ao redor do mundo, 24 horas de música e 150 artistas, atraindo dois bilhões de espectadores.
Agora, em 2020, é a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Global Citizen e a cantora americana Lady Gaga que querem fazer história. O evento, claro, é para ajudar na luta contra a maior crise mundial desde a Segunda Guerra Mundial: a pandemia do novo coronavírus. A diferença para os festivais humanitários do passado é que esse não vai reunir multidões bebendo cerveja em estádios. Cada artista – e cada espectador – estará no conforto de casa, mantendo as regras de quarentena e isolamento. A vantagem é que tudo é gratuito, não havendo necessidade de lutar por um ingresso: para acompanhar o festival, uma televisão funcionando ou uma conexão de internet já basta.
No Brasil, Globo transmite na TV aberta e também em sua plataforma de streaming Globoplay. Na TV paga, transmitem Multishow, Paramount, Comedy Central e Sony. O festival começa às 16h, com apresentações de artistas como Adam Lambert, Kesha e Maluma. Depois, às 21h, os shows principais, como Billie Eilish, Lizzo, Billie Joe, Paul McCartney, Eddie Vedder, John Legend, Elton John e Stevie Wonder, além da própria Lady Gaga.
A transmissão internacional terá apresentação de Jimmy Fallon, Jimmy Kimmel e Stephen Colbert, três dos principais apresentadores de talkshows nos EUA. No Brasil, a exibição será comandada por Tiago Leifert, do BBB. O Brasil também marca presença com Anitta entre os shows online.
Fonte / Guilherme Dearo / Exame
Nenhum comentário:
Postar um comentário