O décimo episódio inédito da nova temporada de Visceral Brasil - As Veias Abertas da Música destaca a vida e a obra da cantora e compositora baiana Dona Dalva Damiana de Freitas. A série documental vai ao ar à meia-noite de sexta (18) para sábado (19), na TV Brasil.
A produção traça um panorama sobre a trajetória da veterana que comemorou 92 anos em setembro. A diva simboliza a invenção do samba de roda do recôncavo baiano, com suas vestimentas que reverenciam a Irmandade da Boa Morte e seu jeito poético de cantar o simples.
No ar pela emissora pública, a série independente mostra a história de Dona Dalva no documentário "Plantei Jiló nasceu amor". Ex-operária da fábrica de charutos, ela é mãe de cinco filhos e começou a trabalhar aos 14 anos.
Nesse emprego, compôs e organizou seus primeiros grupos de samba de roda. Dona Dalva foi uma figura essencial para que o Samba de Roda do Recôncavo da Bahia fosse tombado pelo IPHAN como Patrimônio Imaterial Nacional. Posteriormente, também foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade.
Sobre a série
Série independente, Visceral Brasil - As Veias Abertas da Música é uma série documental que está em sua segunda temporada na emissora pública. A obra traça um panorama sobre a cultura brasileira de raiz na visão de alguns de seus artistas mais originais que representam as tradições musicais dos quatro cantos do país.
Em 13 episódios de 26 minutos, a produção inédita é exibida pela TV Brasil à meia-noite de sexta-feira para sábado. O conteúdo tem horário alternativo aos domingos, às 22h30, na telinha.
A proposta é registrar a diversidade e a pluralidade da sonoridade da música nacional com os mestres e grupos que são referência e base de construção da MPB. A série destaca não só a obra como também a vida desses artistas.
Visceral Brasil faz uma investigação ainda mais profunda nas raízes da música brasileira em sua nova temporada. A atração vai de norte a sul do país conhecer grandes personalidades que produzem conteúdo em diversos ritmos e estilos. Esses representantes são a essência da arte regional e ajudam a formar o mosaico da cultura musical brasileira.
A produção acompanha o trabalho de ícones como Lia de Itamaracá (Pernambuco), Zé Mulato e Cassiano (Distrito Federal), grupo Maçambique de Osório (Rio Grande do Sul), Galo Preto (Pernambuco), Jongo da Serrinha (Rio de Janeiro), Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto (Ceará), Biliu de Campina Grande (Paraíba), Mestre Damasceno (Pará), Mestre Alcides (Mato Grosso), Dona Dalva Damiana (Bahia), João do Pife (Pernambuco) e os Quentes da Madrugada (Pará).
A linguagem da série tem um formato de independência entre os episódios, ditado pelo perfil de cada personagem, revelando, além da musicalidade, o ambiente de formação de cada artista, seu histórico de vida, suas relações com o lugar e as pessoas que os cercam.
Visceral Brasil é um dos conteúdos audiovisuais independentes que foram selecionados pela chamada pública do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), através da segunda edição do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual (Prodav/TVs Públicas). Apoiadora das produções independentes, a TV Brasil é a emissora que mais exibe esse tipo de conteúdo nacional em sinal aberto.
Com direção, roteiro e produção da documentarista Marcia Paraiso, a série é uma realização da produtora Plural Filmes que já havia feito a primeira temporada de Visceral Brasil. A nova atração da emissora pública tem curadoria de Carla Joner e produção executiva de Ralf Tambke e Helio Levcovitz.
Serviço:
Visceral Brasil – sexta-feira, dia 18/10, para sábado, dia 19/10, à meia-noite na TV Brasil
Visceral Brasil – domingo, dia 20/10, às 22h30, na TV Brasil
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