Com tipos e origens variadas, a cefaleia, conhecida
popularmente como dor de cabeça, causa transtornos no dia a dia das pessoas,
sobretudo em casos mais graves em que as dores se tornam constantes. De acordo
com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a enxaqueca, por exemplo, é a sexta
doença mais incapacitante do mundo, sendo responsável por afetar a qualidade de
vida e impedir que as pessoas mantenham uma rotina normal.
De acordo com a clínica geral do Hapvida em Campina Grande,
Mariluce Terra, a cefaleia é uma das queixas mais recorrentes dos pacientes em
consultas médicas, sendo uma das principais causas para as faltas no trabalho.
“Os tipos mais comuns de dores de cabeça são enxaqueca, cefaleia tensional e
cefaleia por abuso de medicações para a dor. A ocasional, que não ocorre de
repetição e não influencia nas atividades diárias, se deve, geralmente, a
alterações de rotina, de modo isolado e não costuma trazer repercussões a médio
e longo prazo”, explica.
Esse tipo de dor de cabeça pode ser sentido por qualquer
pessoa, levando em consideração as possíveis alterações de hábitos,
preocupações e outros fatores. A médica esclarece que quando as dores se tornam
repetitivas ou acompanhadas de sintomas diferentes é recomendado procurar um
especialista para avaliar a situação. “Se a dor for um episódio isolado, mas
muito intensa, melhor ir ao pronto socorro e averiguar. As enxaquecas, por
outro lado, são aquelas dores que costumam ser constantes, com intervalos mais
ou menos definidos e podem ou não ser acompanhadas de náusea, vômitos e outros
sintomas”, comenta Mariluce Terra.
No entanto, não existem técnicas específicas que eliminam as
dores de cabeça ou os sintomas, mas algumas atitudes podem auxiliar na redução
da frequência e também intensidade das cefaleias. “Manter um padrão regular de
sono, ter boa alimentação e beber água adequadamente, exercícios físicos,
tratar problemas psicológicos e doenças psiquiátricas, ioga e acupuntura podem
ter bons resultados, e evitar automedicação”, recomenda a médica.
Além disso, a profissional ressalta que utilizar
medicamentos por conta própria, sendo para dor de cabeça ou outra causa,
oferece riscos à saúde em qualquer situação. “Não basta ler a bula, muito menos
ter orientações em farmácias, pois o balconista ou mesmo o farmacêutico não
sabem a respeito de doenças para fazer diagnóstico adequado. Cada pessoa é um
ser individual e podem ocorrer efeitos colaterais. A combinação de um medicamento
com outros e durante o tratamento de outras doenças, podem causar alergias e
reações inesperadas, além de mascarar problemas mais graves”, orienta Mariluce
Terra.
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