A edição 2017 do Clisertão Escola chega ao fim nesta sexta-feira (12) em Petrolina, interior de Pernambuco. O evento, que é realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE) e Fundarpe, com apoio da Secretaria Municipal de Educação e Plenus Colégio e Curso, promove doações de livros, cursos, palestras, mesa de glosa, shows musicais, encontro de danças, além de reunir artistas da região. Uma rodada de conversa entre escritores/poetas e estudantes iniciará, às 8h, a programação desta sexta, que vai até às 18h30, com a apresentação da peça ‘O Santo e a Porca’, de Ariano Suassuna.
O Clisertão Escola é resultado das demandas que surgiram nas edições anteriores. Segundo a organização, as dificuldades de levar os estudantes até os locais de realização do evento fizeram com que a iniciativa fosse levada às unidades escolares. Este ano, 5.200 alunos de 117 escolas públicas de Petrolina, de Ensino Fundamental e Médio, estão sendo beneficiados com 42 ações gratuitas.
O trabalho foi desenvolvido em todas as regiões do município e tem como objetivo a democratização do livro, da cultura e da arte. Ainda na sexta-feira, o evento terá as participações do escritor Mário Filipe, ganhador do Prêmio Pernambucano de Literatura e dos poetas José Carlos e Dedé Monteiro. O Clisertão também promoverá uma conversa acerca do trabalho de Veronique Bulteau sobre o ‘Sertão Dionisíaco’ e distribuirá o livro ‘Para uma Antropologia do Sertão: Ecologia e sociedade do cotidiano’, com Elisabet Moreira e Joelma Reis.
O Clisertão
O evento começou na última terça-feira (9), com a doação de 300 livros nas escolas da sede e interior da cidade, uma visita aos sítios arqueológicos do distrito de Rajada, oficinas de literatura, apresentações artísticas, além da formação de uma mesa de glosa, com a participação dos poetas da região do Pajeú: Zé Alberto, Lenelson Piancó, Elenilda Amaral, Gonga Monteiro entre outros.
Na quarta (10), o Clisertão continuou com palestras, cursos, apresentações teatrais, contações de histórias, a entrega do Prêmio Clisertão de Literatura, uma conversa com o cordelista, Jota Borges, uma oficina de literatura e cordel com Maviael Melo e o recital ‘Ai, se sêsse’ com o poeta Chico Pedrosa. A quinta-feira (11) seguiu no mesmo ritmo, e logo pela manhã, 8h30, a atração realizou um entro de danças entre Maracatu e São Gonçalo; exibiu filmes, promoveu uma visita à Vinícola Miolo e organizou a competição dos melhores curtas-metragens, produzido por estudantes.
Programação de encerramento
Dia 12 (sexta)
8h - Tropeiros (conversa com escritores/poetas locais da região/doação de livros) – nas escolas estaduais Jesuíno Antonio D’ávila (às 8h) e Eneide Coelho (às 10h30);
8h - Outras palavras (com o escritor Mário Filipe, José Carlos e Dedé Monteiro + Coral "Infância Rimada") – na Escola Estadual Erem Dom Malan;
9h - Preservação e memória – na Escola Estadual Malaquias Mendes (Distrito de Rajada-Petrolina);
9h: O Cotidiano do Sertão (conversa sobre trabalho de Veronique Bulteau e distribuição do livro “Para uma Antropologia do Sertão) – na Escola e comunidade do Povoado do Caititu;
18h30 - O Teatro vai à Escola (peça O santo e a Porca, de Ariano
Suassuna) – na Escola José Cícero de Amorim (Rajada).
Nenhum comentário:
Postar um comentário