quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Cães fantasiados são atração de bloco e chamam atenção para adoção

Próximo domingo (19), a prévia carnavalesca Folia de Rua 2017 vai trazer, pelo segundo ano seguido, o animado desfile do bloco Cão Folia para a orla de Manaíra (João Pessoa). A agremiação, que reúne peludos fantasiados de todas as raças e tamanhos para um percurso partindo da Quadra de Manaíra até o final do Retão, terá concentração a partir das 16h, com saída prevista para as 17h, puxada pela Orquestra de Frevo do Maestro Nanô.  

            “Apesar de já termos vendido todas as 100 camisetas do bloco, chamamos os foliões que quiserem aparecer de última hora para trazer o seu bichinho e se divertir com a gente”, convida a organizadora, Márcia Medeiros. Ela e outros estarão durante a concentração para receber embalagens de ração para gato e cachorro, que serão doadas para protetoras independentes de João Pessoa.
O desfile contará com dois carros de apoio, suporte da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob) e uma veterinária no percurso. Os mascotes ainda ganharão água mineral e de coco, petiscos e concorrerão a sorteios de brindes – com destaque para a premiação mais disputada da noite: a de melhor fantasia e de pet mais animado.
Folia com consciência - Apesar de o momento ser de festa, a folia chama a atenção para uma causa maior: “Temos que atentar para a situação de superlotação dos nossos abrigos, que não estão dando conta do número de acolhimentos de cães e gatos resgatados das ruas, mesmo diante das feiras de adoção que promovemos regularmente. O abandono diante das políticas públicas é total e esses animais só sobrevivem por força dessas mulheres”, reconhece.
            O tema do desfile desta edição, a marchinha “Adotar, um ato de amor”, de Cláudio Padilha, presta esta justa homenagem. “Acolher é um dos atos mais nobres e gratificantes para a alma, penso eu, e esta é uma forma que encontramos de retribuir o esforço de tantas voluntárias que driblam dificuldades para resgatas vidas”, justifica Márcia, ela própria uma protetora, com dois anjos de quatro patas em casa.

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