O preço
da conta de energia elétrica, de acordo com projeção do Banco Central, deve ter
um aumento de 41% em 2015. O aumento é significativo, mas algumas alternativas
podem ser adotadas para reduzir os gastos e evitar que o valor tenha uma
proporção maior do que a esperada. Por causa disso, a Associação Brasileira da
Indústria de Iluminação (Abilux) lançou um conjunto de propostas que, a curto,
médio e longo prazo, poderão auxiliar a redução e contenção de despesas com
eletricidade.
Uma das
propostas inclui a substituição das lâmpadas incandescentes e fluorescentes por
lâmpadas de LED, que gastam menos, são mais frias e têm uma duração maior. De
acordo com a consultora e sócia da Della’s Iluminação, Patrícia Coelho, esse
tipo de produto une tecnologia à eficiência energética e ajuda a reduzir a
conta de eletricidade.
Além das
vantagens com a diminuição do consumo, a consultora explica que as lâmpadas LED
se adequam a qualquer projeto arquitetônico e tem um ótimo custo-benefício. “O
cliente de iluminação residencial já tem aberto a mente para usar LED nos seus
imóveis, tendo em vista que é uma iluminação mais sustentável, limpa, com mais
durabilidade e qualidade garantida”, afirma.
O
cuidado com o planeta e os aspectos sustentáveis vêm ganhando mais espaço e,
para algumas pessoas, já se tornaram os fatores decisivos no momento da compra
dos seus produtos. Segundo Patrícia Coelho, o mesmo acontece com o projeto de
iluminação da residência que, além do cuidado com a escolha da cor, se será
mais branca ou amarela, é preciso ter atenção na escolha da lâmpada.
A
consultora em iluminação explica que a troca por LED está cada vez mais comum e
essa deve ser a tendência do mercado, já que, mesmo com valores mais altos que
as outras, seus benefícios compensam. Essas lâmpadas já são as melhores opções
para redução do consumo de energia, tendo em vista que elas consomem 65% a
menos que as fluorescentes compactas e são 85% mais econômicas que as incandescentes.
No
entanto, Patrícia alerta que o consumo exagerado de energia também está
relacionado a uma questão cultural do brasileiro. “A economia de energia está
muito ligada à nossa educação. Um exemplo é que possuímos muitos interruptores
nas nossas casas e muitos deles de duas ou três seções, e normalmente ligados
todos eles de uma só vez. Cada vez mais precisamos atrelar o conceito de
economia com educação para conseguirmos reduzir os gastos com eletricidade”,
orienta.
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