Caracterizado como uma doença infectocontagiosa, o sarampo é transmitido pelo Morbili vírus e traz sérios ricos à saúde, podendo levar à morte. Especialistas alertam que apesar de não haver um tratamento para cura, existem cuidados que devem ser tomados quando a infecção é diagnosticada.
Segundo a infectologista do Hapvida Saúde, Maria Alice de Sena, a prevenção é a melhor saída. “É muito importante que as pessoas tenham a consciência de que as vacinas são de fundamental importância para que esse vírus não se prolifere. Como é uma infecção de fácil contágio, os surtos ficam mais propícios a acontecer”, enfatiza a médica, que alerta sobre as manchas vermelhas no corpo, febre e tosse incessantes como os principais sintomas.
A transmissão pode ocorrer através de secreções do nariz e da boca liberadas por espirro e tosse, por exemplo. Por isso, os infectados devem ficar isolados durante o curso de evolução da doença, que gira em torno de 12 dias. “Não existe nenhum tratamento específico para curar o sarampo. O ideal é que o paciente fique em repouso absoluto e se hidrate bastante. Com isso, o vírus vai sendo eliminado aos poucos pelos anticorpos”, orienta.
Apesar de parecer simples, o tratamento não pode ser levado com descaso. A infectologista alerta que a doença baixa a imunidade do corpo e pode acarretar várias complicações, sendo uma delas o óbito do paciente. “O vírus desencadeia diversos tipos de infecções secundárias como conjuntivite e pneumonia, mas esses desdobramentos só ocorrem ou se tornam graves se o paciente não tomar os devidos cuidados”, explica. Maria Alice destaca que o mais importante é manter o cartão de vacinação em dia e procurar atendimento médico assim que perceber os sintomas.
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