Em
determinados períodos do ano, os casos de gripes e resfriados se tornam mais
frequentes e, embora sejam doenças bem conhecidas da maior parte da população,
ainda existem muitas dúvidas quanto ao diagnóstico e tratamento desses
problemas. Mesmo se tratando de enfermidades na maioria das vezes simples, o
acompanhamento médico é muito importante, tanto para evitar complicações quanto
para reduzir o ciclo de contágio.
Diferenciação
Segundo
o médico João Batista Everton Júnior, clínico geral do Hapvida, “só um
profissional de saúde poderá fazer essa distinção e prescrever o tratamento
adequado. Porém, uma das diferenças mais comuns é o tempo de permanência da
doença. O resfriado, geralmente, não dura mais que três dias e o desconforto é
menor. Já a gripe dura em torno de sete dias, com sintomas mais severos”. Um
dos sinais de alerta para a gripe é a febre persistente e prolongada, acima de
39 graus Celsius.
Tratamento
O
clínico explica que não há tratamento específico para as viroses, mas existem
medidas para a preservação das funções vitais do paciente, evitando que o
quadro clínico evolua para situações mais graves. Essas medidas só podem ser
decididas após a avaliação com um médico. Além de seguir a prescrição médica,
em casa, o paciente deve ingerir bastante líquido (de preferência água e sucos
naturais), de dois a três litros por dia. Alimentação de fácil digestão, como
frutas e verduras, também é importante para a fase de recuperação.
Prevenção
Os
cuidados que podem ser adotados para reduzir as chances de contaminação ou
transmissão para outras pessoas são: lavar as mãos com água e sabão
(principalmente depois de usar o banheiro); evitar tocar olhos, nariz ou boca
após contato com superfícies onde há aglomeração; usar lenço ao tossir e
espirrar. O paciente deve evitar sair de casa enquanto estiver em período de
transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas), e ambientes
fechados, onde circulam muitas pessoas.
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