Foi a
última apresentação da turnê brasileira do astro britânico e o primeiro
espetáculo que fez no Nordeste do país. Dos seis shows realizados no Brasil,
somente em Pernambuco ele se apresentou sem a banda que o apoia. No palco tinha
apenas a companhia do instrumento musical que
o consagrou: mas não era um piano qualquer e sim um Yamaha de cauda e
vermelho. Combinou bem com o glamour do blazer escuro recoberto de pedras
brilhantes que Elton vestia.
Sem
dúvida, o público iria preferir que ele viesse acompanhado de todos os músicos
com os quais se apresentou pelo Brasil. Mas ver Elton John sozinho com seu
piano foi uma oportunidade de ver que ele é muito mais do que uma celebridade
que começou a carreira na década de 1960 e produziu hits inesquecíveis. Elton
John mostrou que ainda tem uma voz poderosa, apesar dos quase 66 anos (faz
aniversário no dia 25 deste mês) e que, acima de tudo, é um instrumentista de
rara habilidade. Para quem foi além do simples recordar de belas canções, o
espetáculo se tornou um prova contundente da qualidade da música pop, nesses
tempos em que reina a mediocridade em vários novos artistas. O talendo de Sir
Elton John foi demonstrado em solos exibidos em detalhes pelas imagens no
telão, a partir de uma câmera posta perto do teclado.
Chevrolet
Hall, em Recife /PE lotado com milhares de pessoas silenciosas e atentas
para ver Elton John, por duas horas. Gente que esgotou os ingressos cujo preço
mais barato foi de R$ 600
Fonte;G1PE
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