“Os alimentos diet são aqueles que possuem a exclusão total de algum nutriente, como açúcar, sal ou gordura, sendo indicados, por exemplo, para diabéticos ou pessoas com restrições e necessidades específicas”, explica salientando que, com a retirada de uma substância específica, outra acaba sendo adicionada em maior quantidade para “repor” o sabor. “Alimentos zero, por sua vez, são aqueles isentos de algum nutriente. Pode ser açúcar, gordura, sódio etc. No entanto, não tem adição de nenhum outro nutriente em substituição, logo, têm menos calorias”, completa.
“Já os produtos light têm uma redução de pelo menos 25% de algum nutriente ou calorias em comparação à versão tradicional do produto. Por outro lado, os fit são, geralmente, voltados ao público que busca uma alimentação mais saudável e, por isso, contêm ingredientes mais nutritivos e protéicos, como frutas, verduras, legumes, carnes magras, cereais integrais e leguminosas", revela a nutricionista.
Izabele destaca que a leitura dos rótulos é fundamental para compreender a composição dos alimentos e fazer escolhas alinhadas às necessidades individuais. “Nem sempre o nome ou o apelo do produto corresponde ao que ele oferece. Ler o rótulo é essencial para entender o que realmente estamos consumindo e evitar armadilhas do marketing alimentar. Os ingredientes devem estar descritos em ordem de quantidade, do maior para o menor. No caso do açúcar, pode ser encontrado com diferentes nomes, como xarope de milho, frutose, açúcar invertido, suco de fruta concentrado, maltose, dextrose, glicose, sacarose e mel”, alerta a especialista.
Acerca da composição calórica dos alimentos, explica: o valor diário é representado como “%VD” e indica a porcentagem de nutrientes que se deve consumir por dia para manter uma alimentação saudável, baseado em uma dieta de 2000 calorias por dia. “Para manter uma dieta equilibrada, é importante priorizar os produtos com baixo %VD para gorduras saturadas, gorduras trans e sódio, e alto teor para as fibras alimentares’’.
A nutricionista também reforça que, embora esses alimentos possam ser úteis, a base de uma alimentação saudável deve ser composta por ingredientes naturais e minimamente processados. “A chave para uma boa saúde é o equilíbrio. Saber interpretar as informações dos rótulos e variar o cardápio são passos importantes para garantir uma alimentação nutritiva e adequada às suas necessidades. Quanto menor a lista de ingredientes, melhor é o produto”, finaliza.
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