O show, que leva o mesmo nome da campanha da prefeitura que visa destacar a Africa que pulsa na nossa cidade, SALVADOR CAPITAL AFRO, vai passear por elementos importantes da cultura da cidade, citando símbolos, pessoas, movimentos, músicas e artistas, que fizeram e fazem parte da construção da identidade da capital da Bahia, que completou 475 anos.
O evento acontece neste sábado (6), na praça Maria Felipa (Comércio), a partir das 16h30.
Dividido em capítulos, o espetáculo contará com a apresentação de Carlinhos Brown e Larissa Luz que estarão, enquanto mestres de cerimônia, costurando a história com textos poéticos de autoria da própria Larissa. A cantora assina direção artística e roteiro junto ao diretor Gil Alves. Brown e Larissa, recebem como convidados o cantor Seu Jorge, que vem pra interpretar compositores de Salvador num capítulo que fala sobre a relação da cidade com a escrita que vai para o Brasil, Luedji Luna, que fará uma homenagem a força feminina da cidade, e a Banda Didá que vai exaltar, além das mulheres, o samba reggae e os blocos afros.
Um momento especial acontece com a participação da Escola de Samba Viradouro que aparece no espetáculo para destacar a abertura de Salvador para a cultura do Brasil. A ideia é mostrar a disponibilidade e vontade de estar em comunhão com a pluralidade da história rítmica e cultural de todos os locais do país. A Viradouro que já teve as Ganhadeiras de Itapuã como inspiração do tema de 2020 (e sendo campeã), traz no evento a simbologia e a importância das trocas inter-regionais.
Larissa e Brown além de regentes e anfitriões, partilharão números musicais entre si e com os convidados, num repertório que vai de Gilberto Gil a Raul Seixas, passando por Baianasystem e Gal Costa. O espetáculo conta com a direção musical de Thiago Pugas (Pugah).
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