Ainda não há uma cura para a calvície, de fato. Porém, os cuidados com os cabelos (ou com os que restaram) dos vaidosos pelas madeixas embalam os centros estéticos a criarem soluções alternativas que contribuam para a manutenção dos fios, retardando a queda e – quem sabe – eventualmente fazer com que nasçam novos e saudáveis.
A alopecia androgenética, conhecida como calvície, atinge mais de 42 milhões de brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC). Destaca-se na pesquisa a quantidade de jovens, entre 20 e 25 anos, que, precocemente, também sofrem com a queda capilar.
A terapia capilar é uma das técnicas mais adotadas pelos salões de beleza e centros estéticos que apostam no tratamento tópico, ou seja, de fora para dentro. Entre eles, a MMP – microinfusão de medicamentos na pele por meio de um dispositivo eletrônico vibratório; a Intradermoterapia – injeção de alguns ativos na derme do couro cabeludo; Microagulhamento – microagulhas que provocam pequenas perfurações superficiais na pele, são algumas das principais opções existentes no mercado da beleza.
De acordo com Andrezza Modenez, diretora operacional da Toulouse Hair Experience, salão de beleza localizado na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, os procedimentos não são comuns para todos, sendo necessário uma avaliação individual do paciente. “Além dos fios capilares e do couro cabeludo, é preciso analisar outros fatores, que vão desde a hereditariedade até o emocional da pessoa, para que possamos diagnosticar e atribuir a terapia mais eficaz para o seu problema”, explica.
Ela ressalta ainda que, antes de tudo, é necessário ser avaliado por um médico dermatologista, que, além de examinar o couro cabeludo, solicitará exames específicos, a fim de detectar ou descartar possíveis doenças associadas.
Em relação à eficácia do tratamento, o saldo é positivo, garante Andrezza. “Os clientes que se submetem aos tratamentos que estimulam o couro cabeludo por meio de medicamentos na pele ou com micro agulhas, sentem uma melhora geral na saúde capilar”, observa a diretora da Toulouse.
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